A Capital da Bahia no Século XIXA Capital da Bahia no Século XIX


A Cidade de Salvador foi a primeira Capital do Brasil por dois séculos, de 1549 até 1763. No início do século XIX, Salvador possuía mais de 70 mil habitantes. A Cidade era a maior do Império Português, depois de Lisboa, a mais rica do Brasil. Uma das mais belas cidades da América e de todo o Hemisfério Sul. Em 23 de janeiro de 1808, o Príncipe Regente D. João chegou em Salvador, que se tornou a sede da Corte Portuguesa por mais de um mês. Aqui foram tomadas as primeiras medidas de adaptação do Brasil para abrigar a Corte.  

Nesse período em 1808 foi fundada a Escola Cirúrgica da Bahia, o primeiro curso superior para profissionais liberais no Brasil, em 1811, foi fundada a Associação Comercial da Bahia, a mais antiga associação patronal do Brasil. Em 1812 foi fundado o Theatro São João, a primeira grande casa de espetáculo do Brasil.

Durante a Guerra da Independência da Bahia, Salvador foi o centro da Resistência Portuguesa até 02 de Julho de 1823.

Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do Brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então, iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana. Em 1826 a cidade recebeu a visita Ilustre do Imperador Dom Pedro I e da Imperatriz Dona Leopoldina

Na década de 1830 Salvador foi palco de grandes conflitos, como a Revolta dos Malês, a Sabinada e a Cemiterada.

Em 1857, Salvador tornou-se a primeira cidade do Brasil a ter água potável encanada, através do Sistema do Queimado. Foi um marco da engenharia nacional. 

Em 6 de outubro de 1859, o Imperador D. Pedro II chegou em Salvador, durante uma visita às províncias do norte. Em janeiro do ano seguinte, o Imperador inaugurou a Fábrica Nossa Senhora do Amparo, indústria têxtil em Valença.

Em 28 de junho de 1860, foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco, entre a Estação da Jequitaia e o Porto de Aratu. Chegou em Alagoinhas, em 1863, e em Juazeiro, em 1896

Na engenharia e transportes, a Bahia foi pioneira, por exemplo, com o primeiro sistema de água encanada do Brasil (1856), com a primeira linha de ônibus sem trilhos (1871) e com o Elevador Lacerda (1873). O engenheiro baiano Miguel de Teive e Argollo construiu duas grandes ferrovias na Bahia. Outros engenheiros baianos, como os irmãos Antônio e André Rebouças e Theodoro Sampaio, foram de grande importância na construção de portos, pontes e ferrovias em outros estados.

Salvador continuou como o maior porto do Brasil, até os anos 1870, e a capital eclesiástica até 1892. Na segunda metade do século 19, a economia baiana tinha base principalmente na exportação de açúcar, fumo, diamantes, café, algodão, aguardente, couro e cacau. A Bahia tinha mais de mil engenhos e ferrovias foram construídas para o escoamento da produção. Nessa época, a Bahia tinha grande ligação comercial com a Grã-Bretanha, principalmente para importação, mas também exportava para lá. A exportação de cacau tomou impulso nos últimos anos do século 19. Fonte: 50 anos de urbanização: Salvador da Bahia no século XIX
A Cidade de Salvador foi a primeira Capital do Brasil por dois séculos, de 1549 até 1763. No início do século XIX,  Salvador possuía mais de 70 mil habitantes. A Cidade era a maior do Império Português, depois de Lisboa, a mais rica do Brasil. Uma das mais belas cidades da América e de todo o Hemisfério Sul. Em 23 de janeiro de 1808, o Príncipe Regente D. João chegou em Salvador, que se tornou a sede da Corte Portuguesa por mais de um mês. Aqui foram tomadas as primeiras medidas de adaptação do Brasil para abrigar a Corte.  

Nesse período em 1808 foi fundada a Escola Cirúrgica da Bahia, o primeiro curso superior para profissionais liberais no Brasil, em 1811, foi fundada a Associação Comercial da Bahia, a mais antiga associação patronal do Brasil. Em 1812 foi fundado o Theatro São João, a primeira grande casa de espetáculo do Brasil.

Durante a Guerra da Independência da Bahia, Salvador foi o centro da Resistência Portuguesa até 02 de Julho de 1823.

Em fevereiro de 1822, chegou de Portugal a designação do Brigadeiro Madeira de Mello para o comando das Armas, na Bahia. A Câmara Municipal negou-se a dar posse ao novo comandante. A partir de então, iniciou-se as lutas entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram Salvador. Os brasileiros cercaram a cidade e intensificaram a guerrilha urbana. Em 1826 a cidade recebeu a visita Ilustre do Imperador Dom Pedro I e da Imperatriz Dona Leopoldina

Na década de 1830 Salvador foi palco de grandes conflitos, como a Revolta dos Malês, a Sabinada e a Cemiterada.

Em 1857, Salvador tornou-se a primeira cidade do Brasil a ter água potável encanada, através do Sistema do Queimado. Foi um marco da engenharia nacional. 

Em 6 de outubro de 1859, o Imperador D. Pedro II chegou em Salvador, durante uma visita às províncias do norte. Em janeiro do ano seguinte, o Imperador inaugurou a Fábrica Nossa Senhora do Amparo, indústria têxtil em Valença.

Em 28 de junho de 1860, foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco, entre a Estação da Jequitaia e o Porto de Aratu. Chegou em Alagoinhas, em 1863, e em Juazeiro, em 1896

Na engenharia e transportes, a Bahia foi pioneira, por exemplo, com o primeiro sistema de água encanada do Brasil (1856), com a primeira linha de ônibus sem trilhos (1871) e com o Elevador Lacerda (1873). O engenheiro baiano Miguel de Teive e Argollo construiu duas grandes ferrovias na Bahia. Outros engenheiros baianos, como os irmãos Antônio e André Rebouças e Theodoro Sampaio, foram de grande importância na construção de portos, pontes e ferrovias em outros estados.

Salvador continuou como o maior porto do Brasil, até os anos 1870, e a capital eclesiástica até 1892. Na segunda metade do século 19, a economia baiana tinha base principalmente na exportação de açúcar, fumo, diamantes, café, algodão, aguardente, couro e cacau. A Bahia tinha mais de mil engenhos e ferrovias foram construídas para o escoamento da produção. Nessa época, a Bahia tinha grande ligação comercial com a Grã-Bretanha, principalmente para importação, mas também exportava para lá. A exportação de cacau tomou impulso nos últimos anos do século 19. Fonte: 50 anos de urbanização: Salvador da Bahia no século XIX
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