O sal do Himalaia ganhou a fama apenas por ser bonito. Duvida?


Primeiramente, é um recurso não-renovável formado há 800 milhões de anos; ele é produzido com todos os prejuízos ao meio ambiente e aos trabalhadores que um processo de mineração envolve.

O produto viaja muito até chegar a sua mesa, ele vem do Paquistão. No caminho, deixa o rastro de poluição.

Não tem benefícios relevantes à saúde. Uma recente pesquisa da USP comprovou que o sal do Himalaia tem no máximo 100 mg de sódio (por grama) a menos do que o sal refinado comum. A quantidade é irrelevante. Quer menos sódio? Use menos sal.

Os minerais propagandeados na composição do sal do Himalaia também aparecem em quantidade irrelevante em termos de saúde.

O sal do himalaia passa por um processo menos intenso de industrialização, é verdade. E isso também faz com que ele não receba o iodo, obrigatório nos sais brasileiros para evitar doenças graves de tireoide.

Custa 20 vezes mais do que o sal comum. Paga-se por uma beleza que nem sequer pode ser usada como decoração no prato.


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